terça-feira, 30 de junho de 2009

Capitulo 9 – Um sonho vívido

Chego em casa cansado e nu, apenas com a roupa do hospital, que de nada valia, pois meus glúteos ficam de fora.

Deve ser muito tarde, não haviam carros na rua nem pessoas, estava tudo deserto e silencioso. Luzes acesas somente as da rua, estavam todos dormindo.

Olho no relógio da parede que marca 2:03 da manha, está realmente tarde, e é melhor eu dormir, apesar de não acreditar que consiga com a adrenalina no alto...

- Não – Digo em voz alta, melhor não tentar dormir.

Entro no banheiro para tomar banho, e, durante o banho começo a pensar para onde ir, o que fazer agora...

Saio do banho e me troco, olho no espelho e me vejo com a barba grande, não ao ponto de Jesus cristo, mas ainda grande.

Não estou com paciência para fazer a barba. Pego minha carteira, saio de casa e vou andando. Vejo o correio em que recuperei minha arma, o beco do meu sonho e o bar, ele estava aberto e parecia cheio, resolvo entrar

Sento numa cadeira no balcão e peço uísque, começo a beber para abaixar a adrenalina.

Bebo um copo, bebo dois, bebo três e logo estou completamente bêbado

- Vai devagar amigo – aconselha o barman, feliz pelo lucro mas preocupado com minha vida

Sigo o conselho dele e resolvo parar um pouco, já não estava sóbrio e nem tão agitado quanto antes

Viro para me levantar e topo com um homem, ele usava chapéu de feltro e um sobretudo, ambos pretos, a luz não chegava ao seu rosto, mas era perceptível sua face pálida e a forma pontiaguda de seu rosto, especialmente o queixo.

Ele abaixa um pouco a cabeça e retruca:

- Deve tomar mais cuidado seu tolo insolente, ou, como costumam dizer por aqui, encoste em mim novamente e vai apanhar! – ele parecia com raiva e nada cauteloso

Eu, já não muito sóbrio fico louco de raiva e dou um soco em sua cara, e ele se curva um pouco para o lado.

Ele vira com uma pequena faca na mão, e tenta me furar no peito.

Seguro sua mão e desfiro outro soco em sua cara, puxo a mão dele para minhas costas e empurro-o para o chão, e ele sem muita reação cai como uma pedra. Desfiro vários chutes em seu tórax, chutes leves mas em grande quantidade, e ele finalmente reage, enfiando a faca em minha coxa e puxando a mesma.

- Ah! – grito com dor, e logo após sou derrubado por um segurança, ele me arrasta até a porta do bar.

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